Suplemento - EDITORA LILIUM, LDA

Saturday, March 31, 2007

O MANIFESTO APLICADO DO NEO-SURREALISMO É A VERSÃO OITO/8ª EDIÇÃO.


A NET VERSION/'GHOST VERSION'/1ª EDIÇÃO É A VERSÃO «DADAÍSTA» QUE EVOLUIU, PROGRESSIVAMENTE, PARA O NEO-SURREALISMO.

NESSA EVOLUÇÃO, FOI DECIDIDO, DESDE A PRIMEIRA HORA, CRIAR A EVOLUÇÃO DO LIVRO
E, PARALELAMENTE, FAZER OCORRER A HISTÓRIA DO PRÓPRIO LIVRO.




LISTA DAS CIDADES QUE NÃO BOICOTARAM INSTITUCIONALMENTE O LIVRO «CÉU CINZENTO».


Primeira letra, por ordem alfabética:
1) A 2) B 3) L 4) M 5) O 6) S 7) S 8) V

Cidade que Censurou institucionalmente, em nome do Estado da III República, e da Liberdade de Expressão de Pensamento, o livro «Céu Cinzento» - COIMBRA.
Elemento da Esquerda que não teve medo, nem vergonha, de escrever uma opinião sobre o livro «Céu Cinzento» e de a assinar – Pedro Abrunhosa.






DO « NET-DADAÍSMO» OU «DADAÍSMO» INTERNÉTICO AO NEO-SURREALISMO

Se a Humanidade não se suicidar eticamente e colectivamente, mais cedo ou mais tarde o NEO-SUREALISMO será reconhecido como ‘uma vanguarda negativa’ dos começos do século XXI.
O descalabro civilizacional nestes começos do século XXI foi tão repentino, que era necessário acentuar a oposição ao estado das coisas, que se chama Barbárie em nome da Democracia.
Assim da ‘net-version’/’ghost version’/1ª edição até à versão oito há um processo evolutivo, que dependia de determinadas opiniões que foram formuladas. Essa inter-actividade foi essencial para a chegada à versão oito e foram muito importantes, opiniões expressas em Portugal, e também em mais dois Estados da União Europeia. Na prática, foram essenciais opiniões formuladas em três Estados da União Europeia.
Ora a versão oito de «Céu Cinzento
O Abominável Livro das Neves» é o início da terceira fase do livro, aquela que tem, incorporadas, todas as ideias do NEO-SURREALISMO.
Houve sempre a intenção de o livro pertencer a ‘uma vanguarda negativa’, visto que ‘as vanguardas positivas’ estruturaram a invasão do Iraque e a Rede Guantánamo e Sucursais.
A União Europeia, em termos de unidade cultural, parece uma causa quase perdida.
Mas pode ser que não seja sempre assim.

Sunday, August 27, 2006

EDITORA LILIUM, LDA

LIVROS

EDIÇÃO DE ORIGINAIS ORIGINAIS

THE NEW SURREALISM
THE EROTIC SURREALISM, 21TH CENTURY

THE EUROPEAN CATHARSIS

The Abominable Snow Book

Contusing political satire

De Tzara à ce livre…

La Tour de Babel…

LE LIVRE SUR LES TABOUS DES TABOUS DE LA CVILISATION DE L’ OCCIDENT

QUE SE PASA HOMBRE?!, YO SOY ARGENTINO E HABLO CASTELLANO...
UNA MIRADA PARA EL OCCIDENTE Y SUS MITOS

CONTRO IL CANONE DOMINANTE
Uno nuovo canone

«Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, até aos próprios deveres.»
Jean-Jacques Rousseau




QUATRO NÍVEIS DE LEITURA DE «O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES»

Convém não esquecer que os direitos de autor de «O Abominável Livro das Neves» começaram em Junho de 2004, e também convém não esquecer que esteve neste blog http://www.suplemento.blogspot.com/ antes dessa data.

1) NÍVEL 1 ou VERSÃO FANTASMA (ghost version) - a versão que esteve neste blog http://www.suplemento.blogspot.com/ foi apagada e 'ressuscitada' em papel, tendo ficado neste blog http://www.suplemento.blogspot.com/ dois capítulos, que ainda lá estão. É a versão Internet-blogosfera, influência de Tzara.

2)NÍVEL DOIS - É um olhar sobre os tabus dos tabus da Civilização Ocidental e inspira-se, muito livremente em
a) A «Utopia» de Thomas More, influência inglesa
b) Em o «Manifesto do Surrealismo» de André Breton, influência francesa
c) Em «Desespero a Doença Mortal» de Quirquegórde (Kierkegaard), influência dinamarquesa
d) No «Decameron» de Giovanni Boccaccio, influência italiana
e) Em «O Processo» de Franz Kafka, influência checa
f) Uso livre da mitologia grega e romana
Ora a acção passa-se num País Imaginário que sintetiza os tabus do Ocidente.
A «Utopia» é uma ilha imaginária.
GIRA À VOLTA DOS SONHOS E DAS REALIDADES CHOCANTES.
A texana, subentende-se ser uma filha de um elemento da Ku Klux Klan, que procura no mundo real a concretização de muitos sonhos do pai.
O Feiticeiro Aristides é o Anti-Kipling. Filipa e Isabel representam o feminismo da alta sociedade monárquico, e um olhar desse feminismo da alta sociedade monárquico sobre os problemas de outras mulheres, das classes desfavorecidas.
Afonso representa uma posição de um elemento azarado da alta sociedade sobre a agonia antes da morte.
Quanto a esperar o livro mudanças sociais para ser apresentado fisicamente, é curioso que ocorreram mudanças sociais, após 2004, na Espanha e no Reino Unido, relativamente aos direitos das minorias, que se compatibilizam com situações imaginadas para esse livro, antes de 2004, referindo-se objectivamente o livro aos direitos das mulheres.






3) NÍVEL TRÊS - A LEITURA PORTUGUESA
Embora subjectiva, refere o percurso desde o espaço da origem de Portugal, pois o Torneio de Valdevez, em que venceu D. Afonso Henriques, é um dos momentos fundadores de Portugal. Nesta lógica a Vila dos Rios é semelhante à Vila dos Arcos de Valdevez, e a Vila das Árvores semelhante à Vila de Ponte da Barca.
Uma aristocracia de traidores só é possível num país com mais de quinhentos anos, e assim a aristocracia de traidores baseia-se em Portugal, sendo os mais notórios o Conde de Barcelos em 1385, Miguel de Vasconcellos, e o Duque de Aveiro, este que organizou um atentado para matar o próprio rei, em pleno século XVIII.
Se procurarmos símbolos da Esquerda Protuguesa actual, com uma muito livre aproximação encontraremos o Presidente da República de 1991, que simboliza o PS, se fôssemos mais longe na aproximação o próprio Mário Soares, enquanto símbolo máximo do PS, mas tudo isto é subjectivo. O homem que não revela o nome, e que nas planícies muito quentes no Verão, oferece ajuda, simboliza o lado melhor do PCP, se fôssemos mais longe, nesta subjectiva interpretação, seria Álvaro Cunhal ENQUANTO RESISTENTE ANTI-FASCISTA-SALAZARISTA. A personagem Esperança foi um dos maiores problemas do livro, que era como finalizá-lo. Por um conjunto de coincidências do acaso, a inspiração foi à Ala Esquerda do Bloco de Esquerda, e a pessoa a partir da qual saiu a ideia da finalização do livro, que facilitou a construção da personagem, até tem algumas semelhanças físicas com uma pessoa da vida real do Bloco de Esquerda, cujas posições ideológicas públicas, claramente assumidas, digamos que inspiraram a finalização do livro que era o maior problema, a certa altura, tendo o último capítulo sido reescrito mais de cem vezes.

4) As curiosas COINCIDÊNCIAS com aspectos de alguns filmes como «The abominable snow man» do filme King Kong (2005), ou com a equipa de futebol masculina, com uma representação feminina como no filme «She's the Man»(2006), onde a percentagem feminina não chega aos 40%, mas existe, ficando-se pelos 9%. Neste filme «She's the Man» também se ouve a música «Pompa e Circunstância», que é uma das músicas de «O Abominável Livro das Neves».


OS ESPINHOS DE O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES
As pessoas que têm a versão cinco, ou que têm acesso a ela, já devem ter compreendido a estratégia, nunca de curto prazo, de O Abominável Livro das Neves.
1) A recusa da Moral do Escravo, para os conservadores e para as conservadoras é classificada de uma atitude «megalómana». Muito pior seria uma atitude escravolómana.
2) O livro foi escrito ao longo de seis anos. E porquê? Partindo do princípio de que a realidade se pode aproximar da ficção. E aconteceu mesmo, em muitos aspectos! Não foram seis anos sempre a escrever, mas seis anos a fazer modificações. A que foi mais complicada foi a do Doutoramento em Direito, que deu origem a muitas hesitações, só superadas na versão cinco, porque foi necessário criar um novo personagem, o que se pretendia evitar, mas não foi possível.
3) Foi solicitada a colaboração a uma pessoa especializada na língua portuguesa, mais concretamente na ortografia e na pontuação, pessoa essa formada nas exigências do fascismo. Pediu-se a essa pessoa para corrigir a ortografia e para substituir algumas palavras.
Pressionada pelas suas ideias conservadoras e um por um círculo de amizades ainda mais conservador, abandonou a tarefa a meio, e pior que isso, deixou o livro inacabado, na pontuação, na ortografia e na substituição de palavras.
Esse inacabamento foi para além das previsões pessimistas, entre outras coisas, porque uma palavra que devia ser substituída ficou, e ficou mal, quando não devia ter ficado, nem mal, nem bem. Ora esse pormenor poderia fazer cair uma ideia para aplicar a seguir, isto é, fazendo recuar numa ideia de 'escrita conforme a pronúncia' para identificar apenas com essa escrita da pronúncia a região de origem de um personagem secundário. Mas, essa pessoa, quando abandonou o barco disse que todas as questões com essa palavra tinham sido resolvidas, conforme o acordado, porém isso não aconteceu. Foi substituída por uma pessoa formada já depois da queda do fascismo, que não se apercebeu da toda a dimensão deste inacabamento. Esse inacabamento resultou do facto de não ter aplicado um conjunto de normas específicas para este livro, normas definidas para este livro. Foi necessário recorrer a outra pessoa ainda para fazer o oacabamento-desarmadilhamento. Mas, ficou logo a ideia de que, mais adiante na evolução do livro, poderia ser necessário dar um passo em frente e outro passo atrás.
4) Fazer edições experimentais, enquanto se espera que a realidade se aproxime da ficção tem os seus custos, que é preciso aguentar, mas o resultado final é sempre melhor, quando se fazem edições experimentais, neste domínio específico.
5) Depois uma ocorrência grave, ainda por esclarecer, levou elementos chave a desertarem antes de finalizarem as suas tarefas.
6) Há que esperar um pouco mais, para que a realidade se aproxime um pouco mais dessa ficção.

Saturday, February 11, 2006

UM OLHAR SOBRE A CENSURA

«Também estava ali fora de horas o censor oficial, don Jerónimo Ortega, a quem chamávamos o Abominable Hombre de las Nueve» ( o Abominável Homem das Nove)
«porque chegava pontual a essa hora da noite com o seu lápis sangrento de sátrapa godo. Ali permanecia até ter a certeza de que não houvesse uma letra impune na edição da manhã.
(…)»

Gabriel García Márquez in «Memória das minhas putas tristes», Edição Dom Quixote, Lisboa,
2005, pág. 45

AS CINCO FONTES PRINCIPAIS DE O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES

1) A «Utopia» de Thomas More, enquanto ilha imaginária descoberta por um português – influência inglesa
2) «O Processo» de Franz Kafka, a ideia de poder e de exercício do poder – influência checa
3) «Manifesto do Surrealismo» de André Breton, mais objectivamente manifestos do surrealismo – a ideia de quebrar as normas – influência francesa
4) «Desespero a Doença Mortal» de Quirquegórde (Kierkegaard) na análise do desespero humano e também na associação entre o desespero humano e a religiosidade. Uma muito livre interpretação deste livro – influência dinamarquesa
5) «Decameron» de Giovanni Boccaccio, no exotismo amoroso – influência italiana
Ora sem a existência dos atrás referidos trabalhos não teria sido possível fazer O Abominável Livro das Neves.
No entanto não segue as normas de nenhum deles, muito menos as normas “rígidas” que André Breton chegou a formular.
Baseia-se pois na chamada Civilização Ocidental.
A mitologia grega, a começar pela capa, foi utilizada da maneira o mais livre possível, para o que era necessário.
A influência de Tzara foi mais para o projecto de evolução do livro.




FICÇÃO E REALIDADE

O PONTO CRÍTICO de O Abominável Livro das Neves é a conversa entre as feministas Filipa e Isabel dentro de um jeep.
Muitas pessoas a quem foi solicitada opinião disseram, INSISTENTEMENTE, que essa conversa DEVERIA SER MESMO CENSURADA, sob pesada pena de inviabilizar, parcialmente, o percurso de O Abominável Livro das Neves. Drasticamente censurada, substituída por uma conversa cor-de-rosa. Outras acham que não, que não deve ser censurada.
Ora o livro tem escrito na contra-capa que é para maiores de 18 manos. Tem que ser visto como um livro apenas para pessoas de maioridade.
Ora as personagens na ficção tem uma lógica própria. E essa lógica não pode ser anulada, pois isso seria anular o próprio livro.
Nós sabemos que a Ilha do Arquipélago do Cânone que está na moda é a Ilha da Pasta de Dentes. Para essa Ilha o que está escrito dentro do livro é secundário, mas deve-nos levar sempre para um mundo imaginário, que nos faz esquecer o mundo real em que vivemos. É secundário, mas tem que nos levar a pensar que o nosso mundo é um mundo cor-de-rosa.
Questionar, através de um único livro de ficção os padrões mitológicos base da nossa civilização é considerado demasiado. Mas há que reparar que uma pessoa de maioridade consegue distinguir o mundo da ficção do mundo real, são dois mundos distintos.
O MUNDO IMAGINÁRIO de O Abominável Livro das Neves é, obviamente um mundo fantástico, não um mundo real.
É um erro de interpretação ver essas duas feministas como apoiantes da ETA. Não aparece nesse livro em lado nenhum o nome da Espanha.

UM OLHAR OBJECTIVO DE CONHECEDOR SOBRE A GLOBALIZAÇÃO


CONTRA A ADVERSIDADE
é fulcral que os editores e as editoras dos cânones alternativos ultrapassem os chauvinismos, os sectarismos (e pior ainda os sectarismos fundamentalistas, ou ainda pior os sectarismos fundamentalistas chauvinistas) e se unam nesta 'Luta Sem Fim' contra o Cânone Dominante, também conhecido por Cânone Sílvio Berlusconi.



O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES – FASE 1

1) Colocação na Internet em http://www.suplemento.blogspot.com/
2) Apagamento do que estava em http://www.suplemento.blogspot.com/ excepto dois capítulos, que ainda lá estão, e passagem a papel esta versão Internet, com as imperfeições características da chamada blogosfera, porque não há arquivo do que se escreve na blogosfera, para memória futura.
3) Início das sondagens e da «dinamização de situações», ao mesmo tempo que ficava preparada a versão 2, que, em princípio não deveria incluir mais personagens, mas apenas substituição de algumas palavras e, apagamento de vírgulas e ou aumento das vírgulas, noutras frases e realinhamentos do texto pontuais.
4) Versão 3 para testar a eficiência da equipa, e das maquinarias, apesar das deserções.
5) Versão 4 com os mesmos objectivos da versão 3.
6) Balanço de todos os testes e sondagens e analisar conclusões, que as mais significativas foram:
a) Mantinha-se a tendência para aceitação do livro por parte de pessoas entre os 18 e os 35 de ambos os sexos.
b) Implicação com o livro por parte das pessoas com mais de 35 anos, embora com excepções, muitas delas, de ambos os sexos, por se sentirem «ofendidas» com o Doutoramento em Direito, por já terem vivido experiências do género, que as deprimiram, frustraram, e fizeram chorar, tendo ficado muito «magoadas».
7) Propostas para substituir a conversa dentro de um jeep das feministas Filipa e Isabel, por uma conversa cor-de-rosa, pois consideravam que essa conversa inviabilizaria, parcialmente, o livro. Essa conversa seria «fatal» para a viabilização do livro pelo que teria mesmo de ser censurada, visto que «colocava em causa» toda a mitologia actual da União Europeia.
8) Era necessário explicitar melhor o Doutoramento em Direito. Esta proposta, insistente, foi aceite e foi introduzido um novo personagem, contra a decisão inicial, que era de não incluir mais personagens.
9) Assim todas as versões anteriores à versão cinco fazem parte da história do próprio livro. Embora com alguns inacabamentos a versão 2 percebe-se bem, e permitiu consultar muitas e variadas opiniões dentro e fora de Portugal, algumas das quais foram muito importantes e decisivas. Esta versão também conseguiu dinamizar muitas situações.


OPCIONALIDADE NO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGESA DE 1990

1)



2)




A ORTOGRAFIA NO ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES

O maior problema de ortografia em O Abominável Livro das Neves era encarregar uma pessoa de escrever a mesma palavra de três maneiras diferentes conforme normas que lhe foram dadas, que obviamente não vamos dizer quais são, antes da apresentação física do Livro por um pessoas devidamente identificadas e credenciadas para isso.Assim duas das maneiras estariam «sempre» «erradas». Ora, tudo indica que essa pessoa fez isso 100% como lhe foi solicitado, e o grande problema nas revisões ortográficas era esse.Também, como já dissemos, foi decidido utilizar a OPCIONALIDADE, segundo o acordo ortográfico da língua portuguesa de 1990, nos casos específicos já referidos. Ora, outras palavras deviam sair, pura e simplesmente, substituídas por outras. Uma pessoa mais que credenciada para o efeito ficou com determinada palavra, que devia ter substituído num caso e não o fez, por não terem sido aceites as suas condições para serem substituídas outras palavras da ficção erótica. Mas quando abandonou o barco foi feito o balanço da situação e disse ter tudo, conforme lhe foi pedido na questão dessa palavra, mas não o fez. A desconfiança não chegou especificamente ao ponto de não acreditar nessa pessoa de ideias conservadoras para esse caso concreto. Só quando era para rever essa parte, isto é na versão cinco é que foi detectada a «sacanagem». E ficou em causa uma ideia para aplicar a seguir, apenas a um personagem secundário de 'escrita conforme a pronúncia', isto é, para que na interpretação portuguesa se pudesse saber de que região era essse personagem, sem colocar o nome dessa região, tratava-se, pois, de uma pronúncia regionalista. Mas, esta ideia tinha que ser novamente ponderada e, eventualmente, abandonada, retirar aí 'a escrita da pronúncia regionalista', mas, ficando-se, então, sem se saber de que região era oriundo o tal personagem.
São os efeitos colaterais de pactuar com o conservadorismo, mesmo quando esse conservadorismo diz que aceita a democracia e liberdade de expressão de pensamento. Mas, a opção pelas tais edições experimentais era para superar todas as «sacanagens» e os azares imprevistos, e também para sondar a compreensibilidade de certas partes, como o Doutoramento em Direito, e só na fase final é que começaram a acentuar-se as opiniões que apontavam para a clarificação do Doutoramento em Direito. E, contra o decidido anteriormente, não foi possível fazê-lo sem entrar um novo personagem. Com mais ou menos efeitos colaterais do pacto com o conservadorismo o livro não podia deixar de circular, em circuito fechado e restrito. E assim foi mesmo.


«Então o livro tem sido muito atacado em alguns sítios por criticar directamente o extremismo cristão e o extremismo judaico…(…)
Por criticar o fundamentalismo cristão e judaico…»

António…

R – E por alguns que andam agora a defender a Liberdade…
RS


«…Como eventuais portistas tivestes azar com as profecias…
(…)Mas tivestes muita sorte, com aquela frase do filme King Kong àcerca das pegadas, que põe as plateias em suspenso…!!!!!!!!!!!!!!!!!
Essa frase chave facilita-vos muito o marketing, quando fizerdes a apresentação do livro…
Se tivesses muito dinheiro até diria que a pagastes a peso de ouro…»
Luísa…

R – Há momentos de sorte na vida… mas é preciso lutar por ela…
RS

O PONTO CRÍTICO DE O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES

1) O ASPECTO FULCRAL, que para muitos e para muitas, inviabiliza, embora parcialmente, O Abominável Livro das Neves é a conversa dentro de um jipe das feministas da alta sociedade Filipa e Isabel, e que essa conversa, devia ser CENSURADA, substituída por outra mais cor-de-rosa para viabilizar o livro.

A RESPOSTA É NÃO.
Recuar seria não compreender o livro, E SIGNIFICAVA TAMBÉM TER MEDO DAS MULHERES.

2) O Doutoramento em Direito é que ficou mais explicitado, aí sim, admite-se que não estivesse suficientemente explícito, e para isso foi necessário criar um novo personagem.

3) Quanto à capa

a) O Céu Cinzento, interpretado pelo inglês William Turner.

b) A personificação da beleza segundo a mitologia greco-romana pelo francês Alexandre Cabanel.

c) A cor azul que pretende simbolizar a recusa da Moral do Escravo, em parte inspirada na única equipa portuguesa de futebol que triunfou a nível europeu e mundial, que foi do F. C. do Porto.
Para os benfiquistas que dizem que isso também conseguiu o Benfica, que consultem arquivos sobre futebol, onde se pode ver que o Benfica Campeão Europeu perdeu sempre a Taça Intercontinental.


4) A versão final da primeira fase é a versão 5 (cinco).

5) A utilização do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 foi relativamente aos aspectos mais consensuais, nomeadamente na chamada opcionalidade.

6) O livro diz, explicitamente, que é para maiores de 18 anos, portanto deve ser entendido, como sendo, exclusivamente para adultos, e interpretado como tal.

7) O mito de Perseu, subvertido, é um dos temas centrais – Perseu-Ruggiero em italiano-Rogério.

«… Sou uma muito aplicada aluna de Direito e futura doutoranda…
(…) Acho aquela Tese de Doutoramento em Direito intitulada «O Estatuto dos Cornos» um ataque directo ao Estado de Direito…
(…)
Quero, no entanto, reconhecer que é um tema abrangente, trans-classista, trans-ideológico e trans-étário… atinge as classes mais altas, as classes médias e as outras, atinge as diversas correntes do espectro ideológico e os jovens, os pais dos jovens e os pais dos pais dos jovens, o que permite uma grande identificação com o tema…
(…)
Aquele douto artigo referido é discriminatório, na minha pessoal interpretação, relativamente às uniões de facto, pois coloca as senhoras em união de facto, como é o meu caso, numa clara posição de inferioridade consequencial em relação às senhoras casadas de papel passado, relativamente ao romântico desejo de ornarem os respectivos companheiros…»

Maria D...

«Como branco acho esse Abominável Livro das Neves racista, porque põe um negro anarquista a dar ordens a brancos da classe alta...»

S... da Ala Direita

ANTI-KIPLING
«… Sou britânico e conservador e vivo em Portugal…
Esse livro amaldiçoado, chamado «O Abominável Livro das Neves», anti-Kipling, é racista anti-Kipling, por causa do conceito «O PESADO FARDO DO HOMEM NEGRO», que é o preto anarquista que anda a civilizar os brancos da classe alta…
Vocês, simpatizantes confessos do famigerado ANC da África do Sul…
(…) O autor fez um ataque brutal à cultura anglo-saxónica, pois ataca o seu mais alto representante que é Kipling, que recebeu o Prémio Nobel…
Só lhe faltou pôr os judeus a exterminar os alemães…
(…)
Esse livro… só para anarquistas negros… pois ataca a classe branca…
(…)
A negra Condoleezza Rice é uma excepção pois obedece a Mr. Bush…»

C…

R – O conservador Anthony Blair, infiltrado nos trabalhistas, ainda não proibiu sátiras a Kipling.
RS









O «IMACULADO» CÂNONE DO PURITANISMO, DEFINIDO EM LIGUAGEM ICONOGRÁFICA:

Sunday, October 30, 2005

UMA OPINIÃO SOBRE A VERSÃO FINAL DO «ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES»:



«CÉU CINZENTO» E A GRIPE DAS AVES
UM LIVRO SOBRE A VIDA E OS PRAZERES DA VIDA, QUE TAMBÉM FALA DA MORTE
Em 2003 e 2004 já se falava da gripe das aves, da gripe das galinhas.
Naquele capítulo sobre a morte escrevi aquela expressão «A CULPA É DOS CORVOS».
Espero que esta profecia de a morte provocada pelo voo das aves não se confirme.
Não vou estar à espera de uma catástrofe dessas dimensões para fazer a apresentação do livro.
RS

O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES E O CÂNONE
O Cânone da Ficção portuguesa é uma DITADURA VIRTUAL, não vamos perder tempo com uma Ditadura VIRTUAL…
Na Civilização Ocidental há vários Cânones, há pluralismo de Cânones.
A Vila dos Rios do Céu Cinzento é parecida com a Vila de Arcos de Valdevez, onde houve um torneio de cavaleiros medievais, ganho pela equipa da A Henriques…
A Vila das Árvores é semelhante à Vila de Ponte da Barca.
Não é apenas uma sátira à civilização portuguesa, é sobretudo uma sátira à Civilização Ocidental, que inclui a Europa, toda a Europa e o Novo Mundo.
Foi considerado de «grande interesse», por uma das melhores entre as melhores editoras ocidentais do século XX, por onde passaram nomes marcantes da cultura ocidental, que não receberam qualquer prémio, mas também tem prémios menores e prémios Nobel, prémios Nobel no plural, pelo menos mais que um…Se disséssemos um dos nomes marcantes que foram publicados por essa editora, diziam logo que O TEXTO DA APRECIAÇÃO É FALSIFICADO…Não achamos como António Vitorino que o objectivo primeiro da vida é ganhar dinheiro, mas também não achamos que seja perder dinheiro…
Só que numa estratégia PRÓPRIA de médio prazo, começa-se a perder dinheiro…
RS

Saturday, October 29, 2005

MAS O QUE É O «ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES»?
1) É exactamente o Abominável Livro das Neves
2) Também é conhecido por Céu Cinzento
3) Foi publicado na Internet-Blogosfera, em primeiro lugar, em http://www.suplemento.blogspot.com/
4) A versão Internet-Blogosfera foi passada a papel, através da Editora Lilium. Esta 1ª versão, 1ª edição, mantém as características blogosféricas, é ‘realismo blogosférico’, com muitas das características mais marcantes na questão dos acabamentos. Chama-se versão fantasma (ghost version), porque foi apagada da Internet, e 'ressuscitou' em papel. Os factos referem-se a 1989, porque nunca poderiam ocorrer no mesmo ano da versão final, 2ª versão, 2ª edição, exactamente o ano de 1992.
5) O livro demorou mais de 4 anos a escrever e foi reescrito mais de cem vezes.
6) É o chamado livro em si.
7) Um outro exemplo de ‘um livro em si’ é «Vernon Little, O Bode Expiatório».
8) A 2ª versão mostra um livro diferente de todos os outros, totalmente fora dos padrões do Cânone da ficção portuguesa do século XX, sendo, frontalmente, contra esse Cânone, que foi bom para século XX, mas o século XX já passou e nós estamos no século XXI.
9) É um livro com vida própria, tem andado por aí, a «dinamizar a situação», nas duas versões.
10) Nós achamos que no século XXI as mais profundas redes de solidariedade não são a nacionalidade, nem a língua, mas os padrões de pensamento, e temos agido em conformidade, com este ponto de vista.
11) A segunda versão tem andado por aí, mas muito discretamente.
12) Os factos passam-se num país imaginário, tal como imaginária é a ilha da «Utopia», e esse país imaginário tem algumas semelhanças com o Portugal de 1992, o Portugal do chamado cavaquismo.

MENSAGENS DE REVIRAVOLTA…
«Esta é para o camelo que escreveu o Abominável Livro das Neves…
(…)
O nome é porque foste ver as pegadas do último filme do King Kong…
E depois aquela mulher do K Klux K…E depois a Mulher do Super Homem…
E ainda por cima a prima do Michael Jacskon… americanices…
(…)
Queria ver personagens da ficção portuguesa…
(…)
O poeta não se matou…»
L…

R – Entra o Zé das Dornas, um especialista em vinhos, do Júlio Dinis…Mudei-lhe o nome para Zé das …
RS

Wednesday, January 26, 2005

CÉU CINZENTO - 2ª ED / 2ª VERSÃO



THE NEW SURREALISM
THE EROTIC SURREALISM, 21TH CENTURY

THE ABOMINABLE SNOW BOOK
THE EUROPEAN CATHARSIS
CONTUSING POLITICAL SATIRE

Friday, January 07, 2005

Mensagens internéticas

«Fiz uma aposta avultada com uma amiga minha para sabermos qual dos maridos, o meu ou o dela, tinha uns cornos mais compridos.
Como boa esposa, é claro que votei no meu marido.
Ela achava que tinha um bom trunfo, depois de feita a aposta, disse-me que transava com o meu marido às quintas e aos sábados. Estava completamente convencida que o marido dela venceria.
No entanto eu transo com o marido dela aos domingos e às segundas.
Espero que publiquem quanto antes a peça jurídica O Estatuto dos Cornos, pois está muito dinheiro em jogo.»

R - Aplicam -se os Artigos 41º, 14º e o 105º do EC.
RS

A RELEVÂNCIA POLÍTICA DO ESTATUTO DOS CORNOS

«Ides publicar o Estatuto dos Cornos?»

R - O Estatuto dos Cornos é muito importante.
Se o então Presidente Clinton soubesse alguns artigos do Estatuto dos Cornos o futuro da Humanidade seria bem mais risonho.
Quando da Comissão de Inquérito ao caso dos broches da Mónica na Casa Branca, se Clinton tivesse respondido textualmente - "eu pus os Cornos à Primeira Dama dos EUA", já não tinha mentido, tinha falado a Verdade e evitado a acção de Destituição por ser mentiroso em questões sexuais intimísticas.
E assim G W Bush não seria hoje o perigo que é para a Humanidade inteira, pois nem tinha chegado a presidente dos EUA, pois é um homem que nunca mente. Os norte-americanos por razões morais precisavam de eleger um presidente que não fosse mentiroso; foi por isso que elegeram e reelegeram George W Bush, um presidente que nunca mente.
Repara na relevância transcendente do Estatuto dos Cornos. Quantos mortos não estariam vivos, sobretudo no Iraque, se Clinton tivesse dito que pôs os cornos à mulher, quando foi questionado sobre o seu comportamento sexual com a vintona Mónica!


MENSAGENS INTERNÉTICAS SOBRE «O ABOMINNÁVEL LIVRO DAS NEVES»

«… Então a capa azul é porque o personagem Alfredo é monárquico…
(…)
Não me parece, para admiradores confessos daquela equipa de camisola azul que ganhou na Europa e venceu a Taça Intercontinental, parece-me que a cor azul vem daí, para exorcizardes os vossos complexos de inferioridade, nesta época de globalização…
E nessa perspectiva tem um significado luso-metafórico… para exorcizar medos e complexos de inferioridade…
Então a feminista que aparece na ficha técnica exigiu modificações para haver uma ideia global no livro de igualdade entre os sexos…
(…)
O meu namorado diz que para portistas as profecias em Junho de 2004 sairam-vos muito mal e agora tendes que as encaixar democraticamente…»

Maria L…

R – Foi escolhido um critério objectivo – a cor da equipa portuguesa que venceu a nível europeu e mundial, para exorcizar a moral do escravo. Foi o Porto a única equipa portuguesa que venceu a nível europeu e mundial. Ora, o Benfica venceu duas vezes a nível europeu e o Porto venceu duas vezes a nível europeu, considerando, apenas a Taça dos Campeões da Europa e a Liga dos Campeões da Europa, que são equivalentes. Mas o Benfica perdeu sempre a Taça Intercontinental.



DISCUSSÃO INTERNÉTICA SOBRE «A IDEIA E A PALAVRA»

«A ideia é a seguinte: infidelidade conjugal nas classes altas»
RS

«A palavra ideal parece ser Kornos»
ML

«Acho-a com um cariz excessivamente cor-de-rosa»
LP

«Parece-me demasiado anglo-saxónica»
SD

«E produto para os lábios femininos, mas exclusivo das lojas mais caras?»
RS

«Bâton»
NP

«Francesismo muito banal, largamente abrangente, aplica-se também às lojas de preços baixos que praticam saldos»
DS

«Bastum»
MG

«Tem uma carga demasiado masculina»
FH

«Baston»
RC

«Fraca ideia»
MV

«Bâston»
MF

«Pior»
PM

«Batom»
NF

«Sugere, sem ofensa para a classe comercial, as lojas dos 300 (escudos=1,5 euros)»
GX

«Batton»
ME

«A ideia não é traduzível numa palavra»
RS

«Talvez bâtton»
ME

A IDEIA E A PALAVRA
O NOME DE UMA REGIÃO SEM COLOCAR O NOME DESSA REGIÃO

ML – E se queremos indicar a região de um popular sem pormos o nome dessa região?

MEC – Escreve-se com a pronúncia dele, escreve-se tal como ele pronuncia.

MHV – Concordo, é mesmo assim.

MD – Recuso-me a aceitar uma barbaridade dessas, isso é barbarismo, não é usar um regionalismo, nem um estrangeirismo, mas sim um barbarismo.

MEC – Não é nada, é escrever como ele fala.

MHV– De outro modo era preciso especificar o nome da região.

MD – Repito, recuso-me a aceitar uma barbaridade dessas.


DEBATE INTERNÉTICO INCONCLUSIVO SOBRE MaoTsé-Tung, Mao Zedhong, Gorbà-chove, Quirquegórde e Londres

«No mapa original da Inglaterra não vem lá a palavra Londres»
LS

«Gorbà-chove não pode ser, sugiro Gorbachev»
AM

«Nenhuma das transposições para alfabeto latino do ex-apoiado por um elemento da Comissão Europeia está correcta, sugiro no original em mandarim»
MD

«Discussão adiada por inconclusiva»
BR


«...Esse Doutoramento em Direito é contra a Democracia... é um ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO...
(...)
Discordo inteiramente...
(...)
É demasiado...»

Zé Manel
Economista

R - Em Portugal entre as esposas que praticam a infidelidade conjugal-sexual, uma é assassinada pelo respectivo marido, em média uma vez por semana, não esquecer que é em Portugal.
Comparando o imaginário e utópico país do Abominável Livro das Neves com Portugal, neste caso específico da infidelidade conjugal-sexual, notamos que Portugal é muito pior que tal imaginário e utópico país...
Em Portugal as Teses de Doutoramento em Direito sobre Infidelidade Conjugal chamam-se «As Causas do Divórcio» e «As matanças conjugais pelos maridos sujeitos a infidelidade conjugal-sexual das respectivas esposas».
Ora o Doutoramento em Direito no tal país imaginário intitulado «O Estatuto dos Cornos», visa Regulamentar a Infidelidade Conjugal-Sexual para evitar os tais assassinatos… Contra os puritanos que acusam o tal Doutoramento no país imaginário de ser um ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO, porque satiriza o sacrossanto Direito, nós dizemos que discordamos…



«Sou feminista da extrema-esquerda, e acho muito reaccionário esse Abominável Livro das Neves, porque as revolucionárias são duas feministas da alta sociedade e, ainda por cima monárquicas…
De acordo com os princípios do neo-realismo, as revolucionárias deviam ser da classe operária, do proletariado…
(…) Estou muito apaixonada nesta minha décima sexta União de Facto… fora os quatro casamentos, só pelo civil…
(…)
É o livro azul, tem a cor da monarquia…
Acho bem é a ausência de Censura ao vocabulário, tem palavras objectivas.
(…)
Felizmente que não sou lésbica…, porque estou a pensar casar pela quinta vez…»

Maria R…
Votante no PCTP-MRPP


R – Estamos no século XXI…
Aconselho-te a pedir emprestado ao teu ex-camarada Zé Manel, já promovido… a Presidente da Comissão Europeia, o «Livro Vermelho» de Mao Tsé-Tung… ou a outro homem ou mulher que tenha militado no PCTP-MRPP.
RS

Wednesday, November 03, 2004

O TRIUNFO DOS BÁRBAROS
MAIS 4 ANOS DE BARBÁRIE EM NOME DA «DEMOCRACIA»
Tal como prevíramos, numa visão pessimista de 2004, parece que o Criminoso de Guerra George W Bush vai ganhar as eleições nos Estados Unidos.
Em 1932 Hitler ganhou as eleições na Alemanha, impondo a Lei da Guerra, a Lei da Selva. Em 2004, parece que George W Bush vai ganhar as eleições nos EUA, e teremos mais quatro anos de Lei da Guerra, de Lei da Selva. Hitler disse que era um homem de guerra, Bush disse que era um presidente de guerra.
O egocentrismo cruel e sádico de muitos alemães de 1932 levou-os a eleger Adolf Hitler. O egocentrismo cruel e sádico de muitos americanos levou-os a votar em George W Bush.
Os norte-americanos, que votaram em G W Bush não se preocupam, minimamente, com os Direitos Humanos, com a condição humana, com a ecologia do Planeta Terra. Matar, esfolar, torturar, destruir outros povos e o próprio Planeta Terra não os preocupa. Gostam de fazer o que lhes apetece, especialmente actos desumanos.
A eleição do lacaio de Bush, Durão Barroso, para rosto ensanguentado e cruel da Direita da União Europeia, mostra que a recessão ética não é exclusiva dos EUA, mas é acompanhada pela Direita da União Europeia.
Ariel Sharon pode continuar a matar e a esfolar palestinianos, subsidiado pelos EUA e pela UE.
George Orwell preocupou-se com o «triunfo dos porcos» - agora temos o triunfo dos burros sádicos e assassinos!
É assim o nosso tempo, uma nova era de Lei da Selva, em nome da «democracia».
Seria óptimo que esta previsão fosse um engano, que G W Bush ainda perdesse, mas ele pode ganhar mesmo, como mostram os votos até agora validados.

Neste contexto de irracionalidade, de Triunfo dos Bárbaros, o livro em si «Céu Cinzento» é também uma reflexão sobre a irracionalidade política em geral e também dos começos do século XXI, da nossa surrealista época.
As desobediências ao Cânone Ficcional Vigente, não o impedem de, na esteira da filosofia do neo-realismo, ser também uma reflexão sobre a nossa época irracional, surreal e bárbara.
A segunda edição já não atinge tanto o formalismo canónico, mas sobretudo o conteúdo canónico.

Monday, October 18, 2004

Mensagens internéticas
«A pior equipa de revisão de um livro é aquela que não consegue detectar os erros, independentemente do tempo disponível e do facto de a editora estar cheia de dinheiro. O dinheiro não resolve tudo. Num caso destes a revisão é feita por pessoas exteriores à equipa de revisões, e à borla. São pessoas, que através de textos publicados em algo, informam a equipa das revisões desses erros e da sua correcção. Até podia exemplificar no concreto. E depois a equipa das revisões faz uma nova edição em que esses erros aparecem corrigidos.»

R – O pior foi invadirem o Iraque e andarem a matar os iraquianos ‘numa boa’. Agora já não é possível ressuscitá-los. Tornaram-se verídicas as profecias do livro, mas teria sido bem melhor se essas profecias estivessem erradas, totalmente erradas, incorrigivelmente erradas.
RS


ERROS ORTOGRÁFICOS


ERROS ORTOGRÁFICOS DIVERTIDOS
«A versão net do «Abominável Livro das Neves» andou a divertir-se com os erros ortográficos.(…)
Falai dum erro ortográfico divertido…»

Zé Manel
Economista


R – Um muito divertido vem no ilustre «Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa», Ed. Verbo, II vol., Fev de 2001, pág 3360
Ora: sede+ado= sedeado
Sede+ar= sedear
No tal ilustre dicionário vem ‘sediar’, utilizando a lógica da Academia devia ser ‘çediar’ e deduz-se que ‘çediadu’Ter sede (‘séde’ não ‘sêde’ num local) é estar sedeado nesse local.
Para a tal ilustre Academia a palavra correcta nem existe e o erro é pouco criativo, logo em vez do erro ‘sediar’ deviam escrever o erro mais criativo ‘çediar’…E assim vai a Academia das Ciências de Lisboa…

Friday, October 15, 2004

«Tem características blogosféricas esse livro «Céu Cinzento», e tem um erro técnico, particularmente grave, gravíssimo. As características de escrita de acção blogosférica, fazem-me lembrar um computador transformado num livro. Só que o preço de um computador é caro, e o livro é bastante barato. Mas o erro técnico põe em causa a estrutura do livro. Diz lá que duas gajas praticavam swing com os respectivos namorados, os quatro na mesma cama. Ora isso não está certo, o quarto deveria ter duas camas, ou então uma estaria na cama, e a outra com o outro gajo em cima do tapete ou em cima da carpete, ou ainda os quatro de pé. Este livro é muito teórico, mas eu não me vou limitar à teoria do swing. Segundo os artigos que me facultaram do EC, era impossível, no plano prático, pois não cabiam os quatro na mesma cama devido ao tamanho dos cornos. Disseram-me que a segunda versão do tal 'Abominável Livro das Neves' era muito diferente da primeira, até no ano. Estou esperando para ver. Digo isto como membro fundador da Associação Portuguesa do Prazer e Swing.»
R - Vou contratar uma dama Doutorada em Swing.
RS

MENSAGEM INTERNÉTICA DE BANDA LARGA
«Sou emigrante e legalista. Como ainda me faltam uns meses para completar 35 anos, não estou abrangido pela proibição de leitura do 'Abominável Livro das Neves' e, por isso, li as duas versões. Acho a primeira versão um grande realismo de 'net action writing', pois não passa disso, mas também por isso é interessante, blogosfericamente interessante. Ficou em papel como protesto por não haver um 'depósito legal' do que se escreve na blogosfera, para memória futura? E parece-me que se destina, preferencialmente, aos simpatizantes do Movimento Pró-Arquivo em 'Depósito Legal Informático' da «net-action writing» da Blogosfera Portuguesa. É o que se chama aplicar as tecnologias mais modernas para 'memória futura'. Diz a minha prima I... que se trata de "escrita de acção blogosférica".
Trocastes o ano, porque a versão final nunca podia ser igual àquela que estava publicada na net, e que depois ficou em papel como versão net?»

R - Mais ou menos isto e um pouco mais, isto é, não só, mas também.
RS

«O livro Céu Cinzento é um manifesto contra o Cânone?»
L...

R - É a aplicação prática do «Manifesto Contra o Cânone Vigente».
RS

«E o que é isso do Cânone? Eu nunca vi esse gajo...»
A...

R - O Cânone é um Arquipélago, constituído por muitas ilhas, todas elas muito bem demarcadas, e com sub-arquipélagos.
Um desses sub-arquipélagos é o dos puritanos e das puritanas, também conhecido por sub-arquipélago da Hipocrisialândia. Este funciona em Coligação muito vasta.
As ilhas têm vários nomes, como a Ilha da Pasta de Dentes.
O «Abominável Livro das Neves» não tem Ilha, porque não encaixa, totalmente, na ilha de Eros. Para além de ter aspectos da ilha de Eros tem outros, não é só do padrão da Ilha de Eros.
E também não é da Ilha do Neo-realismo, mas tem aspectos desta ilha.
E também não segue todas as propostas dos manifestos de André Breton, embora em algumas se inspire.



SONHOS


PESADELOS